
Eubiose é viver em perfeita harmonia com as leis universais.
Em outras palavras, é a ciência da vida, a sabedoria iniciática das idades.
É vivenciar um conjunto de conhecimentos, cujo objetivo primordial é congregar, construir e religar integralmente as dimensões do sagrado, profano, divino e humano.
A PALAVRA Difundida
pela Sociedade Brasileira de Eubiose para expressar todos os esforços de modo o
mais organizado possível, para se viver em harmonia com as Leis Universais. Seu
significado, embora muito abrangente, se relaciona com o processo de evolução
humana, entendido como transformação de energia em consciência.
Tal processo, longe de se identificar com as religiões dogmáticas, aponta no
caminho de uma construção crítica do autoconhecimento.
Trabalhando,
portanto, para além dos estudos de religiões comparadas, a Sociedade Brasileira
de Eubiose apresenta manancial próprio de saberes que segue do conhecimento
sobre a natureza oculta do corpo humano às visões sobre a cosmogênese.
Palestras públicas, livros e textos, seminários, iogas. Os ensinamentos
contidos na doutrina eubiótica apontam na direção não apenas do crescimento
individual, mas do crescimento coletivo, processado no espírito, mas sempre a
partir da matéria que lhe dá sustentação.
Com os olhos (e ouvidos) voltados para a especificidade cultural brasileira, a Eubiose desmitifica o exoterismo, desconstrói o fundamentalismo e caminha lado a lado com o conhecimento filosófico. Em suas fileiras, livres-pensadores atuam na conformação de uma grande fraternidade, preocupada antes de tudo com a elevação da consciência humana, mas sem escapar à nossa realidade.
HISTÓRIA
A Sociedade Brasileira de Eubiose foi fundada por Henrique José de Souza
(1883-1963), apoiado por sua esposa Helena Jefferson de Souza (1906-2000), em
São Lourenço, MG, no ano de 1921.
Nesta data, foi lançada a pedra fundamental do movimento eubiótico no Brasil.
Sua fundação material, como Dhâranâ Sociedade Mental Espiritualista, no
entanto, remete a 1924, quando em Niterói foram firmados os seus estatutos
sociais.
Com um trabalho então muito próximo ao do budismo esotérico, Dhâranâ ergueu as
bases para o que viria a se tornar a Sociedade Teosófica Brasileira, nome
assumido em 1928, e que de certa forma homenageava a Sociedade Teosófica
fundada por Helena Petrovna Blavatsky, que, por sua vez, buscava desenvolver
uma doutrina espiritualista na América.
A Eubiose inspirou e influenciou uma série de outros grupos e colégios iniciáticos, desde preceitos espíritas a lojas maçônicas. Com a morte de seu preceptor, a então Sociedade Teosófica Brasileira assume seu nome atual, e se firma como uma instituição preocupada em acelerar o ritmo da evolução humana, com o claro objetivo de prepará-la para o advento de um novo período de grande desenvolvimento mental e espiritual.
Sociedade Brasileira de Eubiose